Moda


Pela primeira vez na história da moda, o foco principal foram os adolescentes. Os anos 60 foi uma explosão da juventude em todos os aspectos. Na moda, o grande destaque dos anos 60 foi, sem dúvida, a minissaia criada pela inglesa Mary Quant.

Em 1965 na França, houve uma verdadeira revolução na moda daquela época, André Courréges criou sua coleção de roupas de linhas retas, minissaias, e botas brancas. E no mesmo instante, a estilista Saint Laurent criava vestidos tubinho inspirados nos quadros neoplasticistas de Mondrian e o italiano Pucci virou mania com suas estampas psicodélicas.

As mudanças no modo de se vestir também alcançaram a lingerie, com a generalização do uso da calcinha e da meia-calça, que dava conforto e segurança, tanto para usar a minissaia, quanto para dançar o twist e o rock.

O unissex ganhou força com os jeans e as camisas sem gola, a mulher ousava se vestir com roupas tradicionalmente masculinas, como o smoking.

A moda masculina, por sua vez, foi muito influenciada, nos início da década, pelas roupas que os quatro garotos de Liverpool usavam, especialmente os paletós sem colarinho, o cabelo de franjão, o paletó cintado e as gravatas largas e botinas.

No Brasil, a Jovem Guarda fazia sucesso na televisão e ditava moda. Wanderléa de minissaia, Roberto Carlos, de roupas coloridas e como na música, usava botinha sem meia e cabelo na testa [como os Beatles].





Entretanto, os anos 60 sempre serão lembrados pelo estilo da modelo e atriz Twiggy, muito magra, com seus cabelos curtíssimos e cílios inferiores pintados com delineador.
Ela foi o símbolo da década que instituiu a magreza e a minissaia. Muito preto e branco cores suaves em contraponto às fluorescentes, tecidos sintéticos com estampas florais. Tailleurs com mangas três quartos, tubinhos variados, terninhos e saias godês faziam a moda da época. Os cabelos eram curtíssimos e lisos como o de Twiggy, ou arrumados em penteados elaborados, armados com muito laquê.




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Moda dos anos 60
Por Natália Moreno
Os anos 60 foi uma das décadas mais ricas em cultura e moda de todos os tempos. Foi nessa época que a minissaia ganhou espaço, conquistando mulheres que queriam ousar e se destacar das demais. Ela pode ser vista como a época em que a juventude explodiu em todos os aspectos e que mudou o mundo radicalmente, deixando de lado a moda única e passando a exibir um estilo que variava de acordo com o comportamento.
Além da minissaia, o estilo unissex fez a cabeça das mulheres. Elas vieram com força total, fazendo com que o tabu de que calça e o smoking eram somente para homens, fosse quebrado.



Uma das tendências que também marcou a época e ainda é bastante usada nos dias atuais é o vestido tubinho. A modelo e atriz Twiggy eternizou esse estilo.


A maquiagem era essencial e feita especialmente para o público jovem. O foco estava nos olhos, sempre muito marcados. Os batons eram clarinhos ou mesmo brancos e os produtos preferidos deviam ser práticos e fáceis de usar.
Aqui vai uma dica de vídeo bem legal, ensinando passo-a-passo uma make dos anos 60.



Além dessas, são características dos anos 60:
Calças de cintura baixa ou bocas de sino, cores vibrantes, botas de bico fino, peças em preto e branco, poás, cabelos lisos, com franja, cortes curtos... Enfim, tem pra todos os gostos. Anos 60 marcou muito!

 Natália Moreno

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Os anos 60 sempre serão lembrados pelo estilo da modelo e atriz Twiggy, muito magra, com seus cabelos curtíssimos e cílios inferiores pintados com delineador.


Twiggy, o rosto dos 60
A maquiagem era essencial e feita especialmente para o público jovem. O foco estava nos olhos, sempre muito marcados. Os batons eram clarinhos ou mesmo brancos e os produtos preferidos deviam ser práticos e fáceis de usar. Nessa área, Mary Quant inovou ao criar novos modelos de embalagens, com caixas e estojos pretos, que vinham com lápis, pó, batom e pincel. Ela usou nomes divertidos para seus produtos, como o "Come Clean Cleanser", sempre com o logotipo de margarida, sua marca registrada.

As perucas também estavam na moda e nunca venderam tanto. Mais baratas e em diversas tonalidades e modelos, elas eram produzidas com uma nova fibra sintética, o kanekalon.

 Em 1965, na França, André Courrèges operou uma verdadeira revolução na moda, com sua coleção de roupas de linhas retas, minissaias, botas brancas e sua visão de futuro, em suas “moon girls”, de roupas espaciais, metálicas e fluorescentes. Enquanto isso, Saint Laurent criou vestidos tubinho inspirados nos quadros neoplasticistas de Mondrian e o italiano Pucci virou mania com suas estampas psicodélicas. Paco Rabanne, em meio às suas experimentações, usou alumínio como matéria-prima.


Os tecidos apresentavam muita variedade, tanto nas estampas quanto nas fibras, com a popularização das sintéticas no mercado, além de todas as naturais, sempre muito usadas.





Lurrissa Pereira

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